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Depois de propor plebiscito, Dilma se reúne com Congresso e OAB

Segunda-feira, 18 de Janeiro de 2016

Pelo segundo dia consecutivo, a presidente Dilma Rousseff tem uma série de reuniões nesta terça-feira, 25, com o objetivo de discutir soluções para encerrar a onda de manifestações no país. Dilma marcou conversas ao longo do dia com os presidentes da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coelho, do STF, Joaquim Barbosa, e do Senado, Renan Calheiros. Em debate, a proposta de convocação de um plebiscito para instalar uma Assembleia Constituinte exclusiva para discutir a reforma política.

A presidente também tem reuniões marcadas com representantes de movimentos urbanos, no Palácio do Planalto. Paralelamente, várias manifestações estão programadas em todo o país. Nas redes sociais, os líderes dos movimentos organizam assembleias para a definição de mais protestos. Na UnB há reunião hoje à tarde.

Em Cristalina/GO, moradores da comunidade Marajó prometem fechar os principais trechos da BR-251, uma das vias de acesso ao DF. Os moradores protestam por melhores condições de saúde, educação e segurança. Eles também pedem a emancipação da região.

No Rio de Janeiro, um grupo de manifestantes mantém o acampamento perto da residência oficial do governador do Estado, Sérgio Cabral. Segundo ele, só deixarão o local depois de recebidos por Cabral. O grupo reivindica maior transparência nas contas públicas. Em São Paulo há três atos de protesto na capital – na zona sul, no Largo do Campo Limpo e no metrô Capão Redondo, assim como na zona leste.

Na segunda-feira, 24, durante a reunião com 27 governadores e 26 prefeitos, Dilma detalhou sua proposta para a convocação de um plebiscito que autorize uma Constituinte para fazer a reforma política. "O Brasil está maduro para avançar e já deixou claro que não quer ficar parado", disse a presidente.

"Junto com a população, podemos resolver grandes problemas. Não há por que ficarmos inertes, acomodados ou divididos", acrescentou ela, informando que "o país deixou de ser governado para um terço da população". O governo vai disponibilizar mais R$ 50 bilhões para investimentos em obras de mobilidade urbana e a criação de um Conselho Nacional de Transporte Público, com a participação da sociedade e que deverá ter versões municipais.

Fonte: www.jusbrasil.com.br